quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Core

Parece que a "crisezinha" chegou ao quintal da chanceler Merkel.

Como era de esperar, diga-se...

A crise da dívida soberana parece ter contaminado, irremediavelmente, a economia europeia, que caminha para uma recessão a cada dia que passa.

A partir daqui começam a faltar soluções óbvias para resolver a crise (a tal que estava confinada à periferia...), que cresceu como bola de neve até se tornar numa avalanche.

O ministério das Finanças germânico disse hoje que as necessidades de financiamento do país não estão em risco, reagindo assim à emissão de dívida de um montante 35% inferior ao previsto. Mercados consideram leilão como "desastre".

Vítor Gaspar confirma

Voltar à realidade e perceber que, efectivamente, ninguém no governo sabe para onde estamos a caminhar.

Portugal passou, oficialmente, à categoria de rato de laboratório.

Agora só nos resta rezar... muito...

23.11.2011 - 16:02 Por Ana Rita Faria
O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, admitiu hoje que não é possível quantificar com rigor o impacto das reformas estruturais no crescimento económico.

Numa audição na Comissão Eventual para o Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal, no Parlamento, Vítor Gaspar foi questionado pelo deputado socialista Francisco Medina sobre se o Governo mediu ou não o impacto das reformas estruturais sobre o crescimento.

“Não há qualquer metodologia que permita quantificar com rigor impacto destas políticas no crescimento”, admitiu o ministro, salientando que a experiência internacional e a evidência empírica sugerem que os efeitos podem variar muito de país para país.

Consequentemente, acrescentou Vítor Gaspar, as políticas estruturais, apesar de terem potencial para “lançar as bases do crescimento e fomentar o aumento significativo da competitividade”, não se prestam a uma análise de estimativas ou previsões macroeconómicas.
Vítor Gaspar diz que os efeitos de políticas orçamentais semelhantes podem variar muito de país para país