Num acto que só é de louvar, o actual Governo criou um site onde são publicadas informações sumárias sobre as nomeações dos gabinetes governamentais.
Transparência nunca é demais e a colocação na internet deste tipo de informação só peca por tardia. O próximo passo é a explicação, em concreto, da necessidade, dos fundamentos e da experiência profissional que levam um determinado governante a escolher a, b ou c para o seu gabinete.
Não é minimamente aceitável que, por conta do critério difuso da “confiança política” e para preencher apenas quotas, sejam escolhidas para cargos (a maior parte deles muito bem remunerados) pessoas com experiência e habilitações duvidosas.
Tal significa apenas que esses cargos estão a mais e devem ser imediatamente extintos. Não só ao nível do Governo como do restante Estado (autarquias, regiões autónomas, empresas públicas, etc.).
Se não me faz confusão a existência de cargos muito bem remunerados dentro do Estado ou do Governo, como aqui é noticiado, já a nomeação de determinadas pessoas com este perfil levanta sérias dúvidas sobre as reais intenções deste executivo em termos de clientelismo partidário (ou de, pelo menos, parte dele).
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